O que eu sei é sobre as paixões que surgem de dentro de
nossas mentes.
Do que eu sei são dos desejos do corpo, que tomam o espírito,
invadem os pensamentos e tomam conta.
E assim se “ama” com cada pedaço de si, e deixa as
borboletas voarem pelo estômago, o cheiro suave que assume o olfato e faz lembrar-se
de um dia, uma noite, um momento.
Do que eu sei são das paixões platônicas, das fantasias
desconexas e dos desejos soberanos que nos fazem sofrer, sorrir e morrer todos
os dias de nossas vidas.
Mas ainda, do que sei são dos sentimentos humanos, das
paixões verdadeiras, que assumem formas e formas. O amor, o ódio a ambição. Do que sei são dos vícios
sentimentais que aliviam todos os dias de nossas existência. Porque quanto mais
paixões mais viva eu me sinto.
Mas não sei nada sobre a realidade. Sobre o amor eterno,
sobre os carinhos rotineiros, sobre as promessas.
E deixa que seja efêmero.