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25 agosto 2012

Efêmero


O que eu sei é sobre as paixões que surgem de dentro de nossas mentes.
Do que eu sei são dos desejos do corpo, que tomam o espírito, invadem os pensamentos e tomam conta.
E assim se “ama” com cada pedaço de si, e deixa as borboletas voarem pelo estômago, o cheiro suave que assume o olfato e faz lembrar-se de um dia, uma noite, um momento.
Do que eu sei são das paixões platônicas, das fantasias desconexas e dos desejos soberanos que nos fazem sofrer, sorrir e morrer todos os dias de nossas vidas.
Mas ainda, do que sei são dos sentimentos humanos, das paixões verdadeiras, que assumem formas e formas.  O amor, o ódio a ambição. Do que sei são dos vícios sentimentais que aliviam todos os dias de nossas existência. Porque quanto mais paixões mais viva eu me sinto.
Mas não sei nada sobre a realidade. Sobre o amor eterno, sobre os carinhos rotineiros, sobre as promessas.
E deixa que seja efêmero.