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26 maio 2012

Um grito de amor do centro do mundo (Sekai no Chuushin de ai wo)- Koyochi Katayama



Um grito de amor do centro do mundo.-Koyochi Katayama
Olá pessoal, como vão vocês?
Hoje vou falar sobre um livro que li ontem.
                Eu o comprei de presente para a minha avó (de dia das mães kkkk) e ela devorou-o em dois dias, o que eu já achei muito rápido. Mas agora eu entendo, porque li em uma única tarde.
 Chama-se Um grito de amor do centro do mundo (Sekai no chuushin de ai wo, no original). A primeira vez que li sobre ele foi numa dessas ultimas páginas de revista feminina que indica livros e CDs bons de se escutar. Não dei muita bola, mas deixei anotado para caso precisasse encontrar algo bom para ler (o que é meio raro, porque sempre tem gente me indicando e emprestando livro). Até que um dia, passeando pela “Leitura” aqui do shopping Campo Grande encontrei o livro num preço muito bom. Mesmo assim acabei não comprando.
                O dia das mães foi uma ótima oportunidade, porque minha avó adora tanto quanto eu a literatura japonesa e chinesa, ou sobre o Japão e a China. (ou até mais) Então dei de presente para ela. Como ontem fiquei meio doente e não consegui ir a aula, para não ficar sem fazer alguma coisa resolvi ler.
                Eu gosto de procrastinar a leitura por prazer (minha amiga que o diga, ela me deu um comic que eu demorei mais de três meses para ler), porque quando eu leio, normalmente é de uma vez só. E não foi diferente com esse livro.
                Mas chega disso e vamos ao assunto principal.
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                Um grito de amor do centro do mundo conta a história de Sakutarô e Aki, um casal de adolescentes de amor puro e idealizado. Desde o início do livro o leitor já toma conhecimento de que Aki já não está nesse mundo, quando se depara com um Sakutarô melancólico de sentimentos profundos. Para ele, o mundo sem sua amada é, apenas, vazio e sem sentido. A história decorre em lapsos de tempo, entre a viagem de Sakutarô para a Austrália, lugar onde Aki desejou que suas cinzas fossem espalhadas, as belas histórias de sua juventude apaixonada, e o período da doença de Aki.
                Não há perigos muito grandes de “spoiler” quando se fala desse livro, pois, a maioria dos acontecimentos são bastante previsíveis e o que prende mesmo é a maneira suave com que o livro decorre (como eu já notei que acontece na maioria dos livros japoneses que explora esse tema de romances de lágrimas.)
                Posso dizer que se trata, simplesmente de um profundo amor adolescente que é interrompido de súbito por uma tragédia. Então ele é indicado pra quem é como eu e curte as histórias tristes de doramas e mangás japoneses.
                Mas o mais interessante pra mim não foi o livro em si, mas as informações que li sobre ele. Foi nesse livro que um dos mangás mais vendidos do Japão foi baseado. Nada mais nada menos do que Sócrates in Love:
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 Eu chorei tanto lendo esse mangá que não sei nem o que comentar sobre ele. É claro que a história do livro é mais desenvolvida, explora mais temas filosóficos, como a bela discussão que Sakutarô tem com seu avô sobre a relevância da morte e a existência ou não de um paraíso. Mas esse mangá merece muitos créditos por colocar num único volume uma história tão bonita.
E mais: Existem duas adaptações do livro, um em filme e outro em dorama.






É claro que eu e minha avó não vamos dispensar passar uma tarde inteira assistindo.
O livro tem todo um quê clichê romântico, então quem não gosta é bom passar longe ou vai me xingar até morrer.
Bom gente, é isso. Espero que, quem goste desse tipo de livro, leia sim, porque vale a pena. Vou encerrar com um dos trechos que mais gostei.

"Cada dia parecia separado do anterior. Para mim,o tempo não transcorria linearmente. O sentimento de que algo tinha continuidade, de que algo se desenvolvia e se transformava , não existia mais para mim. Minha existência se limitava a viver cada segundo, um após o outro. Não havia futuro, nem perspectivas de que houvesse algum. Do passado, restavam inúmeras lembranças que, ao serem recordadas, faziam-me sangrar. E, sangrando, eu repassava essas lembranças. Será que um dia esse sangue derramado se coagularia e se transformaria em uma crosta dura? Será que algum dia, quando as lembranças de Aki viessem à tona, eu não iria sentir mais nada?" - Um grito de amor do centro do mundo; Kyoichi Katayama


Um abraço.

22 maio 2012

Loucuras com o cabelo: Quem não faz?

E ai gente, tudo bom?
Faz um tempo que eu não passo aqui né?
Então, é que agora eu estou dando aulas de inglês particulares aqui na minha cidade (mais o serviço na faculdade que me toma as segundas e quartas). Fico correndo de cima pra baixo para todos os lugares pra dar conta de: faculdade, curso de inglês, taiko, curso de japonês e eventos nipônicos. E tem que sobrar tempo pra sair com as amigas, claro... só com as amigas, a Mari aqui é uma negação quando se fala de rolos e namoros kkkkk
Essa foto aqui diz alguma coisa sobre isso:
Suponham o que quiserem kkkkkk
Bom, mas uma hora ou outra eu precisava voltar aqui para meu blog querido, não é mesmo?
Então resolvi fazer uma postagem... daquelas bem random... enquanto preparo mais uma postagem sobre mitologia japonesa e mais um texto pra vocês que passam aqui pelo Entre as Nuvens.

Primeiro eu queria esclarecer para quem notou que não tenho postado mais tantas fotos de nuvens... aconteceu que eu estou sem câmera fotográfica e a do meu celular não está prestando muito.

Bom, vamos ao assunto ali do título.
Acho que todo mundo já fez alguma loucura (ou cagada) no cabelo alguma vez na vida, não é mesmo? Nem que seja aquela cuiazinha básica da época que a mãe é que administrava o serviço do cabeleireiro.

Eu sou descendente... quer dizer... tenho uns tantos por cento de sangue japonês por parte de mãe, quarta geração melhor dizendo. (eu sou yonsei viu! Nada de piadinha de não-sei... isso vai ser meu filho se eu não casar com japonês). Então tenho cabelos de fios bem pretos... e é só isso que eu tenho de japa além do sobrenome, porque eles são encaracolados(não vou falar dos olhos grandes, a pele morena, e... e todo o resto da minha cara e do meu corpo).

Mas eu vivo querendo arranjar novidade e fazer coisas diferentes no meu cabelo. Então, pra quem quer saber como é a Mari, ai vai uma lista.
(Alerta: Sim, tem edição nas fotos... quem não quer parecer mais bonito na fita né?)

(um dos cabelos mais curtos que eu tive. bem enrolado... a menina de cabelo compridão é minha amiga-Twin Dora, dona do Little Diamonds)
(meio liso com pontas onduladas... olha a camila e a Kézia fazendo farra comigo no Delícias do cerrado)
(ondulado aos ventos, olha eu passando uma cantada na Bruna. kkkk)
(Adoro mostrar essa e dizer pra pasmarem com a época que eu parecia um menino)
 

(A franjinha de antigamente)

Agora estou com franja de novo por que acho mais fofo, e fica mais em conta com o uniforme do Taiko e com os vestidos que minha amiga tem feito pra mim.















Agora imaginem A franjinha com esses visuais.

Bom gente, vou parar com essa gayzisse (e meio que narcisismo, olha o tanto de foto da minha cara que eu postei!!!! @_@") e ir planejar algo mais interessante pra vocês.


Mas e ai galera? Quanta coisa vocês já fizeram nos seus cabelos? ;D